É po
ssível reconhecer amigos que você já conhecia em vidas passadas. Por frequência e afinidade, a grande Luz voltará a reuni-los. E, nestes reencontros, a alma vibra.
Ao longo da atual vida, de repente, por coincidência ou não,
você vai reencontrar essas doces amizades divinas.
Basta prestar atenção para o reconhecimento acontecer.
Podem ser pessoas que o "Santo bate" na hora do
primeiro contato, a conversa flui calma e descontraída, e a simples presença
aquece a alma. O coração reconhece, sem esforço, essa já conhecida presença.
Podem ser pessoas que, "do nada", você conhece e as almas se
reconhecem.
Por semelhança de vibração, essa reunião já tem hora
marcada, mas somente a Luz tem acesso a essa agenda. A Mãe Terra fará a sua
parte e criará meios para esse (re)encontro acontecer. Talvez você já tenha
reencontrado e reconhecido esses amigos de outrora.
Talvez esses amigos tenham sido seus professores ou
parceiros de evolução em outras existências, e nesta vida, o reencontro
aconteça por meio de um despertar espiritual. Talvez sejam familiares
espirituais que voltam com funções diferentes por necessidade evolutiva. A mãe
volta como filha, o pai volta como irmão, a esposa se torna esposo.
Nas infinitas possibilidades da consciência, essas almas em
sinergia irão dar um jeitinho de recriar a conexão perdida: através de gostos
semelhantes, tendências, preferências, coincidências, sincronicidades,
acidentes, casualidades. Vários nomes para uma função: conexão.
Porque, na verdade, ela nunca foi perdida — estava apenas adormecida.
Entramos e saímos dos corpos transitórios, e, nas infinitas
existências, este reencontro é inevitável.
Na dança cósmica da evolução da consciência, me sinto
honrado por ter reencontrado tantos amigos de busca espiritual: professores,
mestres, orientadores… e vamos crescendo juntos.
Considero que recebi muitos presentes — e o maior deles é o despertar
espiritual.
E assim vamos: um ajudando o outro, um puxando a mão do outro, um empurrando o
outro.
Mesmo nos tropeços, durante a inconsciência da vida materialista, a conexão
permanece.
Mesmo com a consciência adormecida, nunca nos esquecemos, porque a alma lembra.
E, no momento certo, o despertar aproxima — não por apego, mas por sintonia e
afinidade de propósito.
O seu despertar espiritual cria vibrações poderosas que se
desprendem de sua aura e alcançam consciências adormecidas. Portanto, o seu
despertar ajudará no despertar de amigos adormecidos, assim como o despertar
espiritual de outros amigos ajudou no seu.
Por motivos diversos, durante esta vida nos desencontramos.
Nos afastamos de amigos tão queridos, perdemos o contato — talvez pelas
circunstâncias da vida, por escolhas, por amores, por histórias que precisam
ser vividas, por desafetos, desafios… às vezes por preguiça, por cansaço, por
divergência ideológica.
E o tempo passa.
A idade chega.
A saudade bate.
E talvez você só reencontre esse amigo numa próxima vida.
Mas aqueles que são amigos espirituais, verdadeiros amigos
de outras vidas — estes, o coração nunca esquece.
Amigos que reencontrei.
Amigos que desencontrei.
Amizades que criei.
Amigos que preservei.
Amigos que partiram.
Todos moram em meu coração.
Por vezes, machucamos e decepcionamos sem querer. Nos
distanciamos sem dizer nada. Guardamos mágoas ou culpas.
Mas o que é puro permanece preservado na câmara secreta do coração.
Tenha certeza: você tem, pelo menos, um verdadeiro amigo que
te ama incondicionalmente, que torce por você, ri com você, chora com você,
chora por você e faz tudo o que é possível por você.
Esse amigo já estava acompanhando os seus voos astrais antes mesmo de você
nascer. E agora atua nos bastidores da vida, trazendo inspiração, orientação e
amor.
A este amigo damos o nome de mentor, ou guia espiritual,
guardião, anjo da guarda, protetor...
Tantos nomes para simbolizar o grau máximo de amizade — aquela que rompe as
barreiras dimensionais, aquela que invade todos os planos.
Imagine só: um amigo que será esquecido, temporariamente,
por você, mas que não esquecerá de você e ficará por perto durante toda esta
encarnação.
Aos amigos verdadeiros, desta e de outras vidas: gratidão.
Que bom que nos reencontramos e desencontramos…
Mas o que é real, permaneceu.
Em amizade,
Em boa vontade.
Em afinidade.
Na finitude da vida material
E na infinitude da vida espiritual.
Tamo junto.
Paz e Luz.
Diego Roque
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