Pertencemos ao mesmo céu, mergulhamos no mesmo oceano, respiramos o mesmo ar,
compartilhamos o mesmo universo — e, ainda assim, nos distanciamos uns dos
outros.
A crença de que não somos semelhantes nos separou. O ter tomou espaço e
escanteou o ser.
A ideia equivocada de que a dor do outro não importa contaminou a nossa mente.
O medo, estimulado pelo egoísmo, paralisou o nosso coração. Muros cada vez mais
altos fizeram o ser urbano se afastar cada vez mais do ser humano.
Nas esferas astrais elevadas, onde o ego não impera, onde o nome não importa,
onde números de seguidores ou curtidas não fazem a menor diferença, onde os
bens materiais não compram nem corrompem nada — ali está o que perdemos: a Luz
interior.
Ao olhar espiritualmente para a imensidão do céu repleto de estrelas, é
possível contemplar a infinitude cósmica das galáxias também dentro de nós. O
que está em cima é como o que está embaixo.
A luz geradora de todos os sóis também gerou a luz que ilumina o salão secreto
do coração. E a chave para abrir esse portal da consciência está em reconhecer,
no outro e em si mesmo, essa refulgência celestial.
Reconhecer, acolher e ressignificar a sombra interna abre a visão para perceber
o bem em tudo, até onde antes os olhos apenas enxergavam o mal.
Ninguém pode tirar de você a sua luz interior. Ninguém pode apagar a sua
estrela, a não ser você mesmo. Apenas você poderá reconhecer a beleza do Todo
que está em tudo. Apenas você pode transformar a sua realidade — e o melhor
caminho é lembrar que todos somos OM.
Paz e Luz
Diego Roque – 04/09/2025
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